Ao invés de resolver os problemas que já eram conhecidos, a prefeita Débora Régis decidiu seguir o caminho mais fácil: culpar a gestão anterior por tudo de errado que acontece em Lauro de Freitas. Desde o primeiro dia de mandato, seu discurso tem sido centrado em heranças negativas, tentando justificar sua própria falta de preparo. A população, no entanto, começa a questionar onde estão as propostas prometidas e por que nenhuma medida concreta foi tomada para tirar a cidade do buraco.
Os servidores municipais, que esperavam uma administração mais humana e próxima, continuam sem respostas sobre seus salários e direitos. O caos na folha de pagamento é apenas um reflexo da desorganização geral da prefeitura. Enquanto isso, Débora aparece em redes sociais, sorridente, como se o município estivesse em plena ordem. O contraste entre o discurso e a realidade é gritante e coloca em dúvida a sinceridade da atual gestão.
Além da falta de pagamento, há uma clara negligência com os serviços básicos. Bairros inteiros continuam sofrendo com a precariedade do saneamento, das vias públicas e do transporte. A cidade segue estagnada, esperando ações que nunca chegam. O decreto de calamidade soa mais como uma manobra política para justificar ineficiência do que uma resposta concreta a uma crise real.
A estratégia de vitimização pode funcionar por algumas semanas, mas não por quatro anos. A população quer liderança, ação e compromisso. Se a prefeita continuar nesse ritmo de culpas e desculpas, sua gestão será lembrada como uma das mais fracas e improdutivas da história de Lauro de Freitas.
